segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Reportagem do O Diário sobre empresas Juniores: EMPRESA JÚNIOR É ESCOLA PARA A VIDA PROFISSIONAL





 A ideia de empresa júnior é aproximar o acadêmico do mercado onde ele atuará. Os universitários assumem a responsabilidade de consultores e prestadores de serviço enquanto estudam.
Quando se formam, outros assumem as funções deles. Um diferencial para os futuros profissionais é poder contar com a orientação de professores mentores, que auxiliam na solução de problemas e nas dúvidas que surgem na prestação de serviços.
Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), há onze empresas do gênero. Outras estão em fase de formalização. Uma delas é a Dinâmica, formada pelos alunos do curso de Engenharia de Produção.
O projeto começou em 2004 e acumula diversos prêmios. Um dos mais importantes é o de ter se tornado uma das vinte melhores do Brasil, ao lado da Adecon, também da UEM, dos cursos de Administração, Ciências Econômicas e Ciências Contábeis. O ranking é estabelecido pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores, a Brasil Júnior.
A diretora de Marketing da Dinâmica, Tainah Lins Bezerra, está entre os alunos participantes do projeto desde 2010. Ela tem 22 anos e cursa o quarto ano de Engenharia de Produção.
"Quando o acadêmico participa de um projeto como este, ganha a oportunidade de desenvolver um crescimento que só teria em três, quatro anos de mercado. Você ganha experiência na carreira", diz.
“[...]” A chance de apreender a trabalhar de modo cooperativo também é considerada uma experiência positiva para Tainah.
"Nós ajudamos a implantar a Psique, que é a empresa do curso de Psicologia. Em contrapartida, eles nos auxiliam nos processos seletivos. Outras empresas juniores nos procuram, indicam nossos serviços e vice-versa", afirma.

Diferencial

A pró-reitora de Ensino da UEM, Ednéia Regina Rossi, destaca que alunos que tomam parte de projetos desta natureza saem da faculdade com grandes chances de se darem bem no mercado de trabalho.
"Os projetos estimulam habilidades que as empresas também valorizam, sobretudo a capacidade de inovar, empreender e promover mudanças. Até mesmo na avaliação formal dos cursos pelo Ministério da Educação, quando há uma empresa júnior vinculada, a receptividade é outra", ressalta.
Em relação às oportunidades futuras, os alunos que têm projetos como esse no currículo estão entre os que conseguem estágios no exterior, tem alto potencial de empregabilidade (por levarem consigo experiência prática) e também entre os que têm perfil empreendedor.
"O acadêmico aplica o conhecimento de sala na prática, mas não é só isso. Ele convive com pessoas diferentes, conhece outras realidades e isso tem muito a ver com a qualidade da formação", afirma a pró-reitora.


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