A ideia de empresa júnior é
aproximar o acadêmico do mercado onde ele atuará. Os universitários assumem a
responsabilidade de consultores e prestadores de serviço enquanto estudam.
Quando se
formam, outros assumem as funções deles. Um diferencial para os futuros
profissionais é poder contar com a orientação de professores mentores, que
auxiliam na solução de problemas e nas dúvidas que surgem na prestação de
serviços.
Na Universidade
Estadual de Maringá (UEM), há onze empresas do gênero. Outras estão em fase de
formalização. Uma delas é a Dinâmica, formada pelos alunos do curso de
Engenharia de Produção.
O projeto
começou em 2004 e acumula diversos prêmios. Um dos mais importantes é o de ter
se tornado uma das vinte melhores do Brasil, ao lado da Adecon, também da UEM,
dos cursos de Administração, Ciências Econômicas e Ciências Contábeis. O
ranking é estabelecido pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores, a
Brasil Júnior.
A diretora de
Marketing da Dinâmica, Tainah Lins Bezerra, está entre os alunos participantes
do projeto desde 2010. Ela tem 22 anos e cursa o quarto ano de Engenharia de
Produção.
"Quando o
acadêmico participa de um projeto como este, ganha a oportunidade de desenvolver
um crescimento que só teria em três, quatro anos de mercado. Você ganha
experiência na carreira", diz.
“[...]” A chance
de apreender a trabalhar de modo cooperativo também é considerada uma
experiência positiva para Tainah.
"Nós
ajudamos a implantar a Psique, que é a empresa do curso de Psicologia. Em
contrapartida, eles nos auxiliam nos processos seletivos. Outras empresas
juniores nos procuram, indicam nossos serviços e vice-versa", afirma.
Diferencial
A pró-reitora de Ensino da UEM, Ednéia Regina Rossi, destaca que alunos que tomam parte de projetos desta natureza saem da faculdade com grandes chances de se darem bem no mercado de trabalho.
"Os
projetos estimulam habilidades que as empresas também valorizam, sobretudo a
capacidade de inovar, empreender e promover mudanças. Até mesmo na avaliação
formal dos cursos pelo Ministério da Educação, quando há uma empresa júnior
vinculada, a receptividade é outra", ressalta.
Em relação às
oportunidades futuras, os alunos que têm projetos como esse no currículo estão
entre os que conseguem estágios no exterior, tem alto potencial de
empregabilidade (por levarem consigo experiência prática) e também entre os que
têm perfil empreendedor.
"O
acadêmico aplica o conhecimento de sala na prática, mas não é só isso. Ele
convive com pessoas diferentes, conhece outras realidades e isso tem muito a
ver com a qualidade da formação", afirma a pró-reitora.
Escrito
por Juliana Fontanella e disponível em: http://maringa.odiario.com/empregos/noticia/601122/empresa-junior-e-escola-para-a-vida-profissional/
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